sexta-feira, 25 de setembro de 2015

FICHAMENTO DO TEXTO Cap.2


MENDONÇA, Onaide Schwartz; MENDONÇA, Olympio Correa. O Construtivismo no Brasil. In: Alfabetização: Método Sociolinguístico. Ed 3 – São Paulo: Cortez, 2009.





Inicialmente o texto vem mostrar as contribuições de Emília Ferreiro e Ana Teberosky a alfabetização da criança. Em 1974 uma investigação partindo da ideia de que a criança aprende com a interação com o objeto de conhecimento e que não é uma tábua rasa. Esta investigação dada o nome de psicogênese da língua escrita sobrepõe-se a teoria construtivista de Piaget, que agora a tem como base, contribuindo para a melhoria da alfabetização. Pensando nesta pesquisa Ferreiro questionava se teria os mesmos resultados com adultos analfabetos, constatou que o adulto ultrapassa o nível pré-silábico e entende a função social da escrita diferentemente da criança. A pesquisa de Ferreiro e Teberosky descreve como o educando se apropria da leitura e da escrita, organizando isso em três grandes períodos: 1°-Distinção entre imagem e letra (números, sinais); 2°-Diferenciação entre quantidade e variedade de grafias, níveis pré-silábico; 3°-Fonetização da escrita, níveis silábico e alfabético. Os autores discorrem no ponto dois que muitos educadores cometem equívocos ao excluir a didática silábica na alfabetização por conta do mau entendimento da teoria da psicogênese. Ferreiro e Teberosky não condena nenhuma didática, até porque não escreveu métodos ou indicou. Os autores colocam que a didática silábica merece conserto apenas em dois casos: 1-quando não trabalha com a palavra geradora, dando significado ao aprendizado, contextualizando, trabalhando a palavra isolada; 2-Quando não faz uso do nível pré-silábico, distanciando o educando do significado e do contexto. A terceira parte do texto aborda as consequências dos equívocos da má interpretação da teoria de Ana e Emília: 1-Confusão entre alfabetização e letramento que são processos distintos, porém indissociáveis. A alfabetização requer o domínio das habilidades de leitura e escrita em um ensino sistematizado. O letramento requer domínio de habilidades múltiplas de leitura, interpretação e produção de texto reais de diferentes gêneros; 2-Trabalhar textos e livros que não fazem parte da realidade do aluno; 3-Acreditar que somente olhando o aluno aprenderia, sendo que escrita tem complexidades e exige habilidades linguísticas; 4-Não precisa ensinar a criança ela aprenderá sozinha, o professor será apenas o mediador. Tudo isso é uma falácia, pois para a escrita é necessário trabalho sistemático, concentração, esforço, persistência, etc.; 5-Deixar que o aluno escreva do seu jeito o texto, levando-os ao nível alfabético, sem antes passar pelo nível silábico; 6-Professor não pode corrigir o aluno. Mentira. Ele não deve repreender, mas sim mostrar o erro ao aluno, perguntando-o, por exemplo, se o que leu e escreveu esta realmente certo, deixá-lo pensar; 7-Saltar do nível pré-silábico ao alfabético, sem passar pelo silábico, que ensina o aluno a composição da silaba; 8-Preconceito com a composição da silaba pelos coordenadores pedagógicos, sendo que é um princípio linguístico importante a alfabetização; 9-O próprio educando constrói seu conhecimento e o professor não pode intervir. Mentira. Isso não procede, pois o professor precisa usar de estratégias para ajudar o educando a avançar.





VI Semestre - Pedagogia

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